A longa e brutal batalha de Kyoto chega ao fim. Dando continuidade à revelação do episódio anterior, o episódio 11 de Tougen Anki nos entrega a vitória de Shiki, mas também nos força a olhar para a trágica história que criou o monstro que ele derrotou. A análise de hoje explora o clímax e suas consequências.
A Fúria de Enki e a Queda de Tsubakiri
O episódio começa com a conclusão da batalha. Shiki, agora totalmente desperto em seu modo "Enki" (Filho do Kishin do Fogo), libera chamas avassaladoras que finalmente superam e derrotam Tsubakiri Momomiya. A vitória é satisfatória, mas o que vem a seguir muda nossa percepção do vilão.
O Flashback de Tsubakiri: A Origem do Ódio
A análise central do episódio é o flashback de Tsubakiri. Enquanto é consumido pelas chamas, vemos sua trágica história: seu mentor e amigo, Manaka, foi morto por uma criança Oni que ele mesmo havia poupado por piedade. Este evento traumático transformou Tsubakiri de um simples pesquisador no extremista cruel que conhecemos, obcecado com a erradicação de todos os Oni. O flashback não o perdoa, mas o humaniza de forma complexa e trágica.
A Calmaria Após a Tempestade
Com Tsubakiri morto e a batalha vencida, o episódio muda de tom e nos leva de volta à Academia Rasetsu. As cenas de "slice of life", com os alunos se reorganizando e tentando voltar a uma semblance de normalidade, servem como um momento necessário de descompressão, mostrando o grupo lidando com o trauma da guerra à sua própria maneira.
O Ciclo de Ódio
O episódio 11 foi uma conclusão de arco poderosa e madura. Ele nos deu a vitória do herói, mas também nos mostrou que o vilão era, em si, uma vítima do ciclo de ódio que define a guerra entre Oni e Momotaro. Com Shiki exausto e Kyoto em ruínas, a série deixa claro que, mesmo com a vitória, a paz ainda está muito distante.